Reparos automotivos: funilaria, corte e solda
Publicado em Agosto 06, 2022
4 minutos
Se você trabalha com funilaria, precisa se manter constantemente atualizado sobre procedimentos, equipamentos e gases de solda. Desse modo, é possível valorizar sua empresa perante os clientes. Quanto mais bem informado estiver sobre os principais reparos automotivos do mercado, maior será a credibilidade do estabelecimento diante de seu público.
Dessa forma, fica mais fácil criar e sustentar uma ótima reputação, indispensável para que seu negócio se torne referência em seu meio de atuação. Pensando nisso, é fundamental conferir alguns detalhes acerca dos processos de soldagem. Confira cada um deles logo abaixo!
Soldagem MIG/MAG
Embora seja tipicamente conhecido apenas como MIG, o nome mais completo para este processo de soldagem é MIG/MAG. Quando o gás de proteção utilizado é um gás inerte, como argônio ou mistura de argônio e hélio, o procedimento é classificado como MIG (Metal Inert Gas). Já a utilização de um gás ativo, como CO2 ou mistura de argônio e CO2, temos um processo MAG (Metal Active Gas).
Assim como os demais processos de soldagem que serão tratados neste post, a soldagem MIG/MAG é efetuada via arco elétrico, estabelecido entre os itens a serem soldados e o arame de solda.
Note que a presença de um gás é fundamental para a máxima qualidade de acabamento do procedimento. A causa consiste no fato de o gás promover a proteção da poça de fusão da solda contra contaminantes do ar atmosférico, o que torna a operação da máquina de solda mais fluida. Somam-se a isso o ganho de maior resistência mecânica e aspecto visual do cordão de solda.
Presente em boa parte dos reparos automotivos, a soldagem MIG é bastante flexível, marcando presença em diversas variantes metálicas, como cobre, aço inoxidável, aço e carbono. Contanto que a peça tenha espessura mínima de 0,76 mm, o processo é altamente indicado.
Soldagem TIG
Já a soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) é caracterizada pelo uso específico uso específico de um eletrodo de tungstênio não consumível, com introdução do metal de adição através de uma vareta metálica paralela ao eletrodo. Contudo, também é comum o processo sem o uso do metal de adição, sendo o derretimento do item a ser trabalhado a própria fonte de material para a solda.
Diferentemente da soldagem MIG, a TIG só acontece mediante acréscimo de gás argônio ou hélio. Assim, apesar de o processo ser mais lento e trabalhável, ele costuma exibir resultados superiores. Não é à toa que o processo TIG aparece em indústrias com demanda de alta qualidade e performance, como a naval e a aeronáutica.
Soldagem MMA
Por sua vez, a soldagem MMA (Manual Metal Arc) é conhecida pela capacidade de efetuar o processo com um eletrodo revestido. Como a própria decomposição desse revestimento gera gases específicos para a proteção da poça de fusão, a adição de outro gás é desnecessária.
Isso explica, em boa parte, a preferência de muitos profissionais pelo método, já que a inutilização de gases extras barateia o processo. No entanto, observe que o ritmo de produtividade é mais lento, além de o acabamento da solda ser inferior, em comparação com as outras alternativas.
Pintura automotiva
Por fim, todo bom funileiro também deve se manter atualizado quanto às possibilidades de pintura automotiva. Dessa forma, você conseguirá atender exatamente às expectativas dos seus clientes. Na hora de recomendar a pintura, considere estes fatores:
- sólida — a mais básica de todas;
- metálica — visualmente mais atrativa do que a pintura sólida, pela presença de alumínio;
- eletrostática — de maior resistência;
- perolizada — produz efeito reflexivo diante da incidência solar;
- personalizada — à base de uma dose de criatividade, é possível obter diferentes texturas.
Esses são alguns dos reparos automotivos mais comuns do mercado. Além de conhecer as técnicas usadas nesses processos, lembre-se da importância de selecionar os equipamentos necessários para soldagem. O cuidado é essencial para que tudo saia como o esperado.
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